terça-feira, dezembro 23, 2008

Feliz Natal a todas e todos que por aqui passam!



Gratidão por um tempo tão maravilhoso e transformador!

Música: Um Feliz Natal

Cantam: Ivan Lins e José Feliciano

Vídeo: Carioca Praieira

sábado, dezembro 13, 2008

Branco

Óbidos. Foto de Andarilha Estelar




Branco


Branco imortal


Branco intemporal


Branco de Casablanca


Branco Lisboa, reluzente


Branco no casario algarvio


Branco luminoso e translúcido


Branco sintetizador de todas cores


Branco Natal retido em flocos de neve


Branco luz de onde brotam águas cristalinas


Branco que cobre a natureza de inusitada pureza


Branco da pomba da paz e da derradeira esperança





Um Natal doce e um Ano Feliz são os meus votos a todos vós.



quinta-feira, novembro 06, 2008

Can He or Can We?




Estou espantada com as reacções pueris, atrevo-me a dizer, que vou lendo na net sobre a vitória de Obama.

“O Mundo mudou!”, “Yes, He can!”, “O mundo voltou a apaixonar-se pelos USA!” e outras baboseiras que me deixam perplexa. Ó santa ingeniudade! Ou será ignorância?

Até parece que Obama é um messias que nos vai salvar a todos da guerra, da injustiça social, do desemprego, da crise, da fome, do preconceito, da discriminação, dos agiotas da alta finança que nos comem até o tutano, etc.

Mas está tudo doido? Será que nunca mais percebemos que a mudança começa dentro de cada um de nós para só depois ser reflectida no colectivo? Nunca mais deixamos de olhar para o exterior à espera que outros solucionem os nossos problemas? Nunca mais nos consciencializamos que somos responsáveis por nós próprios? Quando vamos deixar a cómoda postura de aplaudirmos “o salvador” para logo de seguida lhe apontarmos o dedo responsabilizando-o por tudo o que de negativo nos acontece? Quando vamos deixar de ser os “idiotas” que batem palminhas, agitam bandeirinhas, embasbacam de admiração e ficam com a lagrimita ao canto do olho quando o “nosso” partido ou o gajo que vemos como o "nosso" salvador ganham para, passada a euforia e perante a realidade da coisa continuar a dar merda, desatarmos a vociferar de goelas bem abertas e gestos de raiva?

Ok, eu percebo que pelo menos durante uns dias vivemos na ilusão de uma abundância que há-de vir – porque de uma maneira ou de outra foi prometida – e a coisa é agradável e até nos permite extravasar as nossas frustrações e fazer-nos poupar em xanax e prozac. Mas, a verdade, é que é desta forma que “eles” nos vão mantendo anestesiados. Será que não percebemos?
Enfim, entre a parelha McCain/Palin e o Obama antes o último mas, caramba, o homem não vai fazer milagres até porque já está, com toda a certeza, refém dos interesses dominantes vs capital e não só. Tenhamos juízo e deixemo-nos de entusiasmos bacocos!

sábado, novembro 01, 2008

A verdade sobre os Bancos Centrais. A maior fraude da História.

O texto é tão longo que mais parece um livro mas, por favor, leiam até ao fim para que saibam como é que temos sido dominados, trabalhando que nem uns cães e, nem por isso, conseguindo a maioria de nós viver dignamente.
A leitura deste texto é fundamental para que possamos comprovar, historica e documentalmente, como entrámos nesta crise económica. É tudo uma grande fraude!
Depois de sabermos como temos andado enganados e explorados nos últimos trezentos anos, cabe-nos a nós não continuar a alimentar este estado de coisas.
E, por favor, não considerem isto apenas uma jogada capitalista porque o oposto comunista e socialista também foram fomentados para que se estabelecesse uma crise ideológica.
A opção é nossa.
Apesar de deixar o link do texto, faço um copy paste do mesmo para que ele fique postado em mais um espaço da web. É que, são muitos os textos que desaparecem da net de um momento para o outro.
"A Maior Fraude da História. A verdade sobre os Bancos Centrais. O poder dos 'moneychangers' e a crise econômica mundial de 2008 (reficação)
por Nehemias Gueiros, Jr.

“Deixe-me emitir e controlar o dinheiro de uma nação e não me importarei com quem redige as leis”. – Mayer Amschel [Bauer] Rothschild

“Todo aquele que controla o volume de dinheiro de qualquer país é o senhor absoluto de toda a indústria e o comércio e quando percebemos que a totalidade do sistema é facilmente controlada, de uma forma ou de outra, por um punhado de gente poderosa no topo, não precisaremos que nos expliquem como se originam os períodos de inflação e depressão”. – declaração do pres. americano James Garfield, 1881
Poucas semanas após proferir estas palavras (da segunda citação), dirigidas aos moneychangers, o presidente Garfield foi assassinado. E não foi o único presidente norte-americano morto por eles, como veremos adiante. Para podermos entender melhor quem são os moneychangers (ou argentários), é necessário retornar no tempo até cerca de 200 A.C., quando pela primeira vez tem-se registro da “usura”. Entre as várias definições do Aurélio para usura encontramos juro exorbitante, exagerado, lucro exagerado, mesquinharia. Dois imperadores romanos foram assassinados por terem pretendido implantar leis de reforma limitando a propriedade privada de terras ao máximo de 500 acres e liberando a cunhagem de moedas, que era feita pelos especuladores. Em 48 A.C., Júlio César recuperou o poder de emitir moeda, tornando-o disponível para qualquer um que possuísse ouro ou prata. Também acabou assassinado. Em seguida, as pessoas comuns perderam suas casas e seus bens, da mesma forma como temos assistido acontecer na crise americana das hipotecas.
Na época de Jesus, há dois mil anos, o Sanhedrin (a Suprema Corte da antiga Israel) controlava o povo através da cobrança de taxas representadas pelo pagamento de meio shekel. Vários historiadores estimam que os cofres dessa corte continham vários milhões de dólares em dinheiro de hoje. O povo judeu, totalmente oprimido e controlado pelo Sanhedrin, vivia escravizado pelos dogmas da religião imposta por esses líderes. Como todos sabemos, Jesus foi o primeiro a ousar desafiar esse poder e expor a conduta sacríleja de Israel e também acabou morto na cruz.
Nos séculos seguintes, os moneychangers continuaram a expandir a arte da usura em todos os segmentos da vida, criando expansões e contrações financeiras, de geração em geração enfrentando monarcas e líderes políticos que queriam erradicá-la. Sempre em vão. A cada bem-sucedida (e rara) tentativa de eliminá-la, a usura voltava com mais força ainda, respaldada pela ganância e o poder dos fortes e ricos contra os fracos e pobres. Na Idade Média, o Vaticano proibiu a cobrança de juros sobre os empréstimos, com base nos ensinamentos e na doutrina eclesiástica de Aristóteles e São Tomás de Aquino. Afirmou que “o propósito do dinheiro é servir à sociedade e facilitar a troca de bens necessária à condução da vida”. De nada adiantou, eis que a própria Igreja conspirava com o Estado para acumular dinheiro e poder através dos séculos e controlar os oprimidos com os “castigos” e as “bênçãos” do Todo Poderoso. Os argentários usavam os juros para praticar a usura, que hoje é consagrada por lei através da prática bancária. Já naquela época, vários religiosos e teólogos condenavam a escravização econômica resultante da usura mas como podemos observar a situação mudou muito pouco nos últimos 500 anos.
Na medida em que a usura foi se instalando em todas as camadas sociais, os moneychangers foram ficando cada vez mais ousados em suas manipulações financeiras e foi assim que surgiu o famigerado conceito do fractional reserve lending, ou “empréstimo baseado em reserva fracional” ou “empréstimo sem cobertura ou lastro”. Embora de enunciado complexo, a prática é muito simples. Significa emprestar mais dinheiro do que se tem em caixa e transformou-se na maior fraude de todos os tempos, principal responsável pela vasta pobreza que assola o mundo até hoje e pela redução sistemática do valor do dinheiro. A descrição dos economistas sobre os chamados “ciclos econômicos”, nada mais é do que a identificação dos períodos de expansão e retração determinados pelos bancos em todo o mundo, através do fractional reserve lending. Eles simplesmente adotaram as regras do passado e continuaram a praticá-las até hoje.
prática do “empréstimo sem lastro” continuou se expandindo antes mesmo do surgimento dos bancos, alimentada pelos ourives e mercadores de ouro e prata, que guardavam os metais nobres da população em custódia para não serem roubados. Logo esses negociantes – na realidade meros agiotas – perceberam que a maioria das pessoas morria e não voltava para buscar seus bens, legando-os à herança familiar. Foi quando começaram a emprestar dinheiro a juros, geralmente em quantias muito superiores ao ouro e prata que possuíam guardados em custódia. O recibo da custódia foi provavelmente o primeiro embrião do dinheiro de papel que temos hoje, pois com ele, a pessoa podia adquirir mercadorias e bens no grande mercado. Com a contínua expansão desse negócio ilícito e usurário, logo os moneychangers puderam abrir lojas específicas para empréstimos, advindo daí a origem dos bancos modernos.
O primeiro banco central de um país a praticar o fractional reserve lending, ou FRL foi o Bank of England (Banco da Inglaterra), constituído em 1694 e de natureza privada. Era controlado por acionistas fraudulentos e mal-intencionados que utilizaram o mote “people’s bank” (banco do povo), para praticar toda sorte de fraudes visando unicamente o lucro. As dívidas com o Banco da Inglaterra de centenas de gerações posteriores, representadas ou pela própria monarquia inglesa ou pelo governo, foram asseguradas através da criação de taxas impostas à população, que viriam a se transformar no Imposto de Renda como hoje o conhecemos. O modelo do Banco da Inglaterra rapidamente se transformou no modelo para os bancos centrais de todos os países no mundo atual. Os agiotas descobriram que é muito mais lucrativo emprestar para monarcas e governos do que para cidadãos comuns. Através da dívida, tornavam-se literalmente credores e soberanos de nações inteiras.
Em suma: os argentários colocavam um banco privado a cargo de todas as finanças e operações econômicas de um país, o que equivale a entregar a nação a uma organização mafiosa que controla a economia com a finalidade de lucro e assim mantém a população totalmente refém de suas políticas financeiras.
No início do século XVIII, cerca de 50 anos depois que o Banco da Inglaterra já estava operando, um alemão chamado Amshel Moses Bauer (1), ourives e agiota que vivia em Frankfurt, na Alemanha, começou um negócio a que denominou de Rothschild, pois a insígnia na porta da loja era uma águia romana sobre um escudo vermelho. Rothschild significa “escudo vermelho” em alemão. O negócio prosperou e em 1743 ele mudou seu próprio nome para Amshel Moses Rothschild. Ele tinha cinco filhos e, ao atingirem a maioridade, ele enviou cada um a uma capital comercial da Europa para emprestar dinheiro a juros, principalmente às monarquias e reinos. O mais velho, Amshel, ficou em Frankfurt; Solomon foi para Viena; Nathan para Londres, Jacob para Paris e Carl para Nápoles. Assim foram plantadas as sementes que permitiram à mais poderosa e rica família da história do mundo reinar nos séculos seguintes da evolução da humanidade, com o único propósito de lucro e poder, seja qual fosse o custo. Gerações seguidas dos Rothschild e seus correligionários exercem – e continuam exercendo – poder sobre a sociedade mundial, utilizando-se da antiga prática da usura e do fractional reserve lending.
Já donos de uma fortuna incalculável obtida com os empréstimos a todos os países europeus os Rothschild se envolveram vigorosamente nos financiamentos ao governo inglês para as colônias da América, acabando por indiretamente causar a independência americana quando restringiram o crédito e aumentaram salgadamente as taxas cobradas aos pilgrims. Mesmo após a independência, logo implantaram o modelo de banco central no Novo Continente, para expandir ainda mais os seus lucros. Durante a primeira metade do século XIX nos Estados Unidos, pelo menos três vezes os opositores do sistema agiotário lograram êxito em fechar o banco, entre eles os presidentes James Madison e Andrew Jackson, mas ele sempre ressurgia. Foi durante a Guerra Civil americana que os conspiradores lançaram o seu mais bem-sucedido esforço nesse sentido. Judah Benjamin, principal assessor de Jefferson Davis (na época presidente dos Estados Confederados da América), era um agente dos Rothschild. A família plantou assessores no gabinete do presidente Abraham Lincoln e tentou vender-lhe a idéia de negociar com a Casa de Rothschild. Lincoln desconfiou de suas intenções e rejeitou a oferta, tornando-se inimigo figadal da família e acabou assassinado a tiros num teatro. Investigações sobre o crime revelaram que o assassino era membro de uma sociedade secreta cujo nome jamais foi revelado pois vários altos funcionários do governo americano eram membros. O fim da guerra civil abortou temporariamente as chances dos Rothschild de por as mãos no sistema monetário dos Estados Unidos, como já faziam com a Inglaterra e todos os países da Europa. Mas apenas temporariamente.
Anos depois, um jovem imigrante, Jacob H. Schiff, chegou a Nova Iorque. Nascido em uma das casas dos Rothschild em Frankfurt, ele chegou à América com um objetivo definido: comprar ações de um grande banco para gradualmente adquirir o controle sobre o sistema financeiro americano. Schiff comprou quotas de participação numa empresa chamada Kuhn & Loeb, uma famosa casa privada de financiamentos. Entretanto, para cumprir sua missão, ele precisaria obter a cooperação de “peixes grandes” do segmento bancário norte-americano. Tarefa difícil para o humilde jovem alemão oriundo dos subúrbios de Frankfurt. Mas Schiff tinha trunfos: ele era enviado dos Rothschild e ofereceu ações européias de alto valor para distribuição no mercado americano. Foi no período pós-guerra civil que a indústria americana efetivamente começou a florescer para se transformar no colosso da atualidade. Com a decretação da paz e a expansão para o Oeste, havia estradas-de-ferro para construir, ligando as duas costas continentais do país, além da nascente prospecção petrolífera, das siderúrgicas e das empresas têxteis, para citar apenas algumas. Tudo requeria financiamento e não havia dinheiro suficiente no jovem país do Norte. A Casa de Rothschild ponteava no cenário europeu e tinha recursos abundantes, resultado da vigorosa especulação financeira empreendida em todos os centros comerciais da Europa nos 150 anos anteriores, emprestando dinheiro a monarcas, governos e parlamentares.
O jovem Schiff rapidamente se tornou padrinho de homens como John D. Rockefeller, Andrew Carnegie e Edward Harriman. Com o dinheiro dos Rothschild, ele financiou a Standard Oil Company (hoje a poderosa ESSO, acrônimo das duas letras que formavam a abreviação da empresa em inglês: S.O. – leia-se ESS-O), as ferrovias Union Pacific Railroad e Southern Pacific Railroad e o império do aço de Carnegie, com sua Carnegie Steel Company, que consagrou a cidade de Pittsburgh, no estado americano da Pennsylvania como a capital mundial do aço. Foi apenas uma questão de tempo para Jacob Schiff deter o controle da comunidade bancária de Wall Street, em Nova Iorque, que já incluía os Lehman Brothers (2), Goldman-Sachs e outros grupos internacionais até hoje atuantes no mercado financeiro, todos eles desde aquela época controlados pelos Rothschild. É possível resumir a situação de forma bem simples: Schiff era o “chefe” do mercado financeiro de Nova Iorque e controlava o dinheiro dos Estados Unidos. Assim foi preparado o bote sobre o sistema financeiro americano. Com seus cinco filhos firmemente encastelados em todos os centros financeiros da Europa, a família Rothschild logo ascendeu à posição de mais rica família do planeta. Esta situação persiste até hoje, embora eles professem uma postura de discrição, avessa à mídia e à divulgação. Nenhuma família ou grupo empresarial possui tanto poder e controle financeiro em todos os países do mundo como os Rothschild. E isto há 250 anos.
Sua fabulosa fortuna foi conseguida através da prática do fractional reserve lending (“empréstimo sem lastro”), que consistia em multiplicar o dinheiro a partir das vastas somas de dinheiro depositadas pelas pessoas em suas casas de custódia (brokerage and escrow houses) espalhadas pela Europa através do empréstimo de dinheiro de papel a monarcas e governos. Uma de suas práticas mais determinadas era a de financiar os dois lados de uma guerra, garantindo assim, no mínimo, a duplicação de seus lucros com os juros cobrados, vencesse quem vencesse (3).
Os moneychangers não se aliavam a determinado partido ou tendência política; para eles só existia a finalidade do lucro. Em algum tempo, a família Rothschild tomou conta de todos os bancos centrais do mundo – voltados unicamente para o lucro e não para a administração da economia dos seus respectivos países – e com a inteligente operação de sua inesgotável fortuna tornaram-se agentes determinantes na criação dos Estados Unidos da América, que viria a se tornar o pais mais rico e poderoso do mundo. Não se trata de mera coincidência, pois foi a opressão inglesa sobre o Novo Mundo com a cobrança de taxas pelo Banco da Inglaterra que acabou por desencadear a revolução que criou os EUA.
Benjamim Franklin, inventor, cientista, político e diplomata do século XVIII, artífice da aliança com a França que auxiliou a independência americana, afirmou o seguinte ao Banco da Inglaterra, que tencionava financiar a nova república americana através da estratégia da usura (fractional reserve lending): “É muito simples. Aqui nas colônias nós emitimos nossa própria moeda, que se chama Colonial Script (4). Emitimo-la na exata proporção das necessidades do comércio e da indústria, para tornar os produtos mais móveis entre os produtores e os consumidores. Desta forma, criando nosso próprio dinheiro de papel, controlamos o seu poder de compra e não precisamos pagar juros a ninguém”.
O controle do sistema monetário dos EUA está totalmente investido no Congresso Americano, eis por que Jacob Schiff seduziu os parlamentares a bypassar a Carta Magna estadunidense e passar esse controle aos moneychangers. Para que essa transição fosse integralmente bem-sucedida e a população do país não pudesse fazer nada a respeito, seria necessário que o congresso americano promulgasse uma peça de lei específica. Como conseguir isso? Através de um presidente sem moral e sem escrúpulos, que assinasse o projeto de lei.

Nos quase 200 anos que se passaram entre a independência americana e a criação do Federal Reserve Bank (Banco Central dos Estados Unidos), popularmente conhecido como “Fed”, várias vezes a família Rothschild tentou controlar a emissão de moeda nos EUA. Em cada tentativa, eles procuraram estabelecer um banco central privado, operando apenas com a finalidade de lucro e não para administrar ou proteger a economia americana. Cada uma dessas tentativas até 1913 foi oposicionada por políticos decentes e honestos, a maioria dos quais acabou assassinada por encomenda dos moneychangers.
O Fed começou a operar com cerca de 300 pessoas e outros bancos que adquiriram quotas de US$ 100.00 (a empresa é fechada, não negocia ações em bolsa) e se tornaram proprietários do Federal Reserve System. Criaram uma mastodôntica estrutura financeira internacional com ativos incalculáveis, na casa dos trilhões de dólares. O sistema FED arrecada bilhões de dólares em juros anualmente e distribui os lucros aos seus acionistas. Some-se a isso o fato de que o congresso americano concedeu ao FED o direito de emitir moeda através do Tesouro Americano (Dept. of the Treasury) sem cobrança de juros. O FED imprime dinheiro sem lastro, sem qualquer cobertura, e empresta-o a todas as pessoas através da rede de bancos afiliados, cobrando juros por isso. A instituição também compra dívidas governamentais com dinheiro impresso sem lastro e cobra juros ao governo americano que acabam incidindo sobre as contas do cidadão comum pagador de impostos.

O Federal Reserve Bank (Banco Central Americano) é, na realidade, a ponta-líder de um conglomerado de bancos internacionais e pessoas físicas unicamente dedicados a perseguir o lucro, todos a seguir identificados, o que constituiu a revelação de um dos maiores segredos dos últimos 100 anos:
Rothschild Bank of London
Warburg Bank of Hamburg
Rothschild Bank of Berlin
Lehman Brothers of New York *
Lazard Brothers of Paris
Kuhn Loeb Bank of New York
Israel Moses Seif Banks of Italy
Goldman, Sachs of New York
Warburg Bank of Amsterdam
Chase Manhattan Bank of New York
First National Bank of New York
James Stillman
National City Bank of New York
Mary W. Harnman
National Bank of Commerce, New York
A.D. Jiullard
Hanover National Bank, New York
Jacob Schiff
Chase National Bank, New York
Thomas F. Ryan
Paul Warburg
William Rockefeller
Levi P. Morton
M.T. Pyne
George F. Baker
Percy Pyne
Mrs. G.F. St. George
J.W. Sterling
Katherine St. George
H.P. Davidson
J.P. Morgan (Equitable Life/Mutual Life)
Edith Brevour
T. Baker

* a empresa Lehman Brothers pediu concordata em setembro de 2008, através da Seção Onze do U.S. Bankruptcy Code (Chapter Eleven)
Veio o Vigésimo Século e os moneychangers, sempre representados pelos Rothschilds e seus áulicos, já estavam firmemente estabelecidos com seus bancos centrais e sua prática do fractional reserve lending (empréstimo sem lastro) em todas as grandes capitais européias. Era a hora de devotar atenção total aos Estados Unidos da América, a nova nação emergente do mundo. Ainda não existia um banco central americano, pois as várias tentativas de estabelecê-lo ao longo do século XIX foram infrutíferas. Finalmente, em 23.12.1913, durante um recesso de Natal do congresso em que apenas três senadores retornaram à capital, Washington, para votar, foi perpetrado um dos maiores atos de vilipêndio contra o povo americano de que se tem notícia. Sob a presidência de Woodrow Wilson, um democrata que chegou ao cargo alardeando a bandeira de nunca permitir a criação de um banco central, foi promulgado o Federal Reserve Act (Ato da Reserva Federal), que instituiu um banco central privado, “disfarçado”, não apenas para dominar a emissão de moeda mas também para cobrar juros sobre essa emissão. Nada mais do que a milenar prática da usura. Uma verdadeira quadrilha estava em ação naquela época, dedicada a alimentar o sucesso da prática do fractional reserve lending (empréstimo sem lastro), que incluía J.P. Morgan (John Pierpont Morgan) (5) e que serviria de fundamento para a passagem tranqüila da legislação que criou o Federal Reserve Bank, o banco central dos Estados Unidos. Todos foram escolhidos a dedo pelos Rothschild e preparados para esse desfecho em 1913. Já famoso e muito rico, J.P. Morgan, que circulava com desenvoltura em todos os altos escalões do governo americano, começou a procurar um futuro presidente que apoiasse as idéias dos moneychangers de criar um banco central privado, com a finalidade primígena de lucro. Foi assim que conheceu Woodrow Wilson, então reitor da universidade de Princeton, no estado de Nova Jérsei.
O Federal Reserve System foi o desdobramento direto dessa aproximação de Morgan com Woodrow Wilson, mesmo diante das várias e infrutíferas tentativas de criar um banco central nos EUA ao longo do século XIX e que resultaram em pelo menos dois presidentes assassinados por oporem-se a essa idéia. O simples apoio de Wilson às idéias dos moneychangers constituiu um ato de alta traição. Um dos comentários públicos de Wilson sobre o assunto teria sido o seguinte: “Todos os nossos problemas econômicos seria solucionados se apontássemos um comitê de seis ou sete figuras públicas e homens espirituosos como J.P. Morgan para cuidar dos assuntos de nosso país”. Essa assertiva confirmou as circunstâncias da verdadeira usurpação que os moneychangers estavam prestes a praticar para adquirir o controle fiscal e monetário dos Estados Unidos.

O deputado republicano Charles A. Lindbergh, do estado de Minnesota, declarou: “Aqueles que não simpatizam com o poder financeiro dessa turma serão banidos dos negócios e a população será atemorizada com as mudanças nas leis bancárias e monetárias”. Os inocentes cidadãos americanos foram mais uma vez tragados para a noção da criação de um banco central e a conseqüente escravização econômica. O senador Nelson Aldrich, de Rhode Island, se tornou o líder da National Monetary Commission, composta de moneychangers fiéis a J.P. Morgan. A finalidade desta comissão era estudar e recomendar ao congresso americano mudanças no sistema bancário do país para eliminar quaisquer problemas que surgissem da oposição à intenção primordial de lucro financeiro. O senador Aldrich era o porta-voz das mais abastadas famílias da América, estabelecidas na costa leste. Sua filha casou-se com John D. Rockefeller Junior e deles nasceram cinco filhos: John, Nelson (que se tornou vice-presidente em 1974), Lawrence, Winthrop e David, depois dono e chairman do Chase Manhattan Bank. Assim que a comissão foi instalada, o senador Aldrich embarcou num tour de dois anos pela Europa, para consultas com os bancos centrais do velho continente (Inglaterra, França e Alemanha). Somente a viagem custou aos cofres públicos americanos cerca de US$ 300,000.00, uma soma fabulosa para aqueles tempos.
Logo após seu retorno em 1910, Aldrich reuniu-se com alguns dos mais ricos e poderosos homens americanos em seu vagão ferroviário privativo e todos partiram secretamente para uma ilha na costa do estado da Geórgia, Jekyll Island. Junto com eles viajou um certo Paul Warburg, que recebia um salário de US$ 500,000.00 anuais pago pela empresa Kuhn, Loeb & Co. para conseguir a aprovação da lei de criação do banco central americano e era sócio de ninguém menos do que o alemão Jacob Schiff, neto do homem que se associou à família Rothschild em Frankfurt. Na época, Schiff estava envolvido na derrubada do czar russo, empreitada que custou uns US$ 20 milhões e iniciou a revolução bolchevique que desaguaria na União Soviética.

Essas três famílias financeiras européias, os Rothschilds, os Schiffs e os Warburgs estavam todas ligadas pelo matrimônio ao longo dos anos, assim como os Rockefellers, Morgans e Aldrichs nos EUA. O segredo desta reunião insular na Geórgia foi tão grande que os participantes foram instruídos a usar somente seus primeiros nomes para evitar que serviçais e criados descobrissem suas verdadeiras identidades.

Anos depois, um dos participantes dessa secretíssima reunião, Frank Vanderlip, presidente do National City Bank of New York e representante e protegé da família Rockefeller, confirmou a realização do evento. Citado numa reportagem do jornal Saturday Evening Post de 09.02.1935 ele disse: “Eu me portei secretamente e furtivamente como qualquer conspirador. Nós sabíamos que se vazasse qualquer informação de que estávamos impondo ao congresso americano uma nova legislação bancária não teríamos a menor chance de sua aprovação”.
A idéia principal da reunião em Jekyll Island era desdobrar a intenção principal de reintroduzir um banco central privado para controlar o dinheiro dos Estados Unidos. Não para o povo americano, mas para os moneychangers da Europa e de Nova Iorque. A atração do fractional reserve lending (empréstimo sem lastro) era simplesmente irresistível para os gananciosos argentários. Essa conspiração dos banqueiros privados americanos para seqüestrar a economia americana se tornava cada vez mais importante diante da competição dos pequenos bancos estatais do país. Como o próprio senador Aldrich diria anos depois: “Antes da promulgação do Federal Reserve Act (em 1913) os banqueiros novaiorquinos dominavam apenas as reservas monetárias de Nova Iorque. Agora controlamos as reservas do país inteiro.” John Rockefeller disse a respeito: “A competição é um pecado, temos que demovê-lo”.

O crescimento da economia americana prosperou e as grandes corporações do país começaram a se expandir a partir de seus fabulosos lucros. Como os moneychangers não possuíam voz ativa sobre essa expansão, que se processava em nível corporativo longe de seus tentáculos pois a indústria estava se tornando independente deles, algo tinha que ser feito para mudar a situação. O nome do banco central americano consagrado naquela reunião secreta de Jekyll Island, na Geórgia, Federal Reserve Bank, foi escolhido para dar a impressão de que a instituição era pública, sem fins lucrativos e para administrar a economia americana em nome dos cidadãos contribuintes. Ledo engano. O nome foi apenas uma cortina de fumaça para esconder a intenção monopolista e opositora à concorrência da nova instituição, que tinha a exclusividade de imprimir as cédulas do dinheiro americano, criando dinheiro do nada, sem quaisquer lastro ou reservas e emprestando-o às pessoas sob juros.
Mas como é mesmo que o Fed cria dinheiro do nada? Comecemos com os bonds, ou letras do tesouro. São promessas de pagamento (ou IOUs, no acrônimo em inglês, originado de I owe you, “eu devo a você”). As pessoas compram esses títulos para garantir uma taxa de juros segura no resgate futuro. Ao final do prazo do papel, o governo repaga o valor principal mais juros e o título é destruído. Atualmente existem cerca de US$ 5 trilhões desses papéis em poder do público. Agora, eis os quatro passos adotados pelo banco central americano para criar dinheiro do nada:

O Federal Open Market Committee (Comitê Federal do Mercado Aberto) aprova a compra de letras do Tesouro Americano no mercado aberto. Esses títulos são comprados pelo banco central americano, o Federal Reserve Bank. O Fed paga pelos títulos com créditos eletrônicos emitidos em favor do banco vendedor. Esses créditos não têm origem, não possuem qualquer lastro. O Fed simplesmente os cria e os bancos utilizam esses depósitos como reservas. Como segundo a prática do fractional reserve banking (6) ou FRB, os bancos podem emprestar dez vezes mais do que o valor efetivo de suas reservas e sempre a juros, rapidamente eles conseguem produzir dinheiro do nada quando os tomadores começam a pagar os seus empréstimos. Que por sua vez surgiram do nada. O sistema FRB permite aos bancos não ter lastro em caixa equivalente aos depósitos dos clientes, vale dizer, se todos os correntistas resolvessem sacar o seu dinheiro o banco não teria como pagá-los, como aconteceu no crash da bolsa de Wall Street em 1929, do qual os moneychangers foram os únicos beneficiários e retomaram todas as propriedades e os bens do povo americano para revendê-los nos anos seguintes com grande lucro.
Desta forma, se o Fed adquirir, digamos, US$ 1 milhão em títulos, este valor se transformará automaticamente em US$ 10 milhões, do nada, sem qualquer lastro ou cobertura. O Fed simplesmente aciona sua gráfica e “imprime” os outros US$ 9 milhões e começa a emprestar o dinheiro a juros no mercado, através da rede bancária comercial. Assim, o banco central americano cria 10% do total desse dinheiro novo e os demais bancos criam os 90% restantes. Isto expande a quantidade de dinheiro em circulação e amplia o crédito e o consumo, levando as pessoas a comprarem mais e gastarem mais, inflando as estatísticas de crescimento nacional. Mas a verdadeira intenção desta operação é mais sinistra. Pretende o controle absoluto sobre a economia. Para reduzir a quantidade de moeda circulante e provocar uma recessão, o processo é simplesmente revertido. O Fed vende os títulos ao público e o dinheiro sai dos bancos dos adquirentes. Os empréstimos têm que ser reduzidos em dez vezes o valor da venda porque, como vimos, o Fed criou US$ 9 milhões do nada.
Mas a duvida persiste: como estas operações deliberadas de inflação e deflação beneficiaram os grandes banqueiros privados que se reuniram secretamente em Jekyll Island para planejar a monopolização do sistema monetário americano e dominar a emissão de moeda? Simples. Modificou radicalmente a reforma bancária realmente necessária para criar um sistema de financiamento público livre de dívidas, como os greenbacks (7) do pres. Abraham Lincoln, representados por papel-moeda impresso e emitido pelo governo americano durante a Guerra Civil americana (1861-1865), um conflito entre os estados do norte contra os do sul. Lincoln, tal como seus antecessores Jackson (8) e Madison (9), era radicalmente contra o estabelecimento de um banco central, pois já conhecia a estratégia dos moneychangers. Ele favorecia a emissão da moeda nacional diretamente pelo Tesouro, um departamento cuja função era exatamente essa, a de atuar como administrador da corrência do país. Quando o Tesouro emite moeda, cada dólar impresso vale exatamente isso: um dólar, pois nasce consagrado pela confiança da população e pela certeza de que o dinheiro está sendo emitido sem especulação, sem incidência de juros. O dinheiro emitido pelo Federal Reserve, por outro lado, é exatamente o oposto. Traz embutidos juros e tem a intenção firme de lucrar ao ser “emprestado” ao governo, pois é isso o que o banco central faz: empresta dinheiro ao governo americano a juros. Em outras palavras, a tão propalada missão de “guardião da moeda”, e “banco do povo”, conceitos consagrados lá atrás através da criação do Banco da Inglaterra, nada mais é do que lucrar a qualquer custo e ainda controlar a emissão de moeda de um país. A estrutura do banco central favorece a centralização da oferta de moeda nas mãos de algumas poucas pessoas, com pouquíssmo controle político exercido pelo governo estabelecido.
Desde a proclamação da independência americana que políticos sérios e comprometidos com o desenvolvimento e o bem-estar da população da América se insurgiram contra os moneychangers. Em carta dirigida ao secretário do Tesouro, Thomas Jefferson disse em 1802: “Acredito que as instituições bancárias são mais perigosas para as nossas liberdades do que exércitos armados. Se o povo americano autorizar bancos privados a controlar a emissão de sua moeda, primeiro através da inflação e depois pela deflação, os bancos e as grandes corporações que crescerão em volta deles gradualmente controlarão a vida econômica das pessoas, deprivando-as de todo o seu patrimônio até o dia em que seus filhos acordem sem-teto, no continente que seus pais e avós conquistaram”.

Basta examinarmos o sistema de indicação política do presidente do Fed, (atualmente Paul Bernanke). O chefe do Fed é indicado pelo presidente da república mas tem mandato de 14 anos, separado da autoridade eleita pelo povo, muitas vezes perpetuando-se no cargo. Notórios presidentes do banco como Paul Volcker e Alan Greenspan constituem os verdadeiros “xerifes” da economia americana, e, por conseguinte, exercem influência planetária.
A criação do Federal Reserve Bank em 1913, consolidou definitivamente o controle dos moneychangers sobre o sistema financeiro americano, impedindo o retorno de uma política monetária de financiamento público livre de dívidas como os greenbacks de Lincoln e permitindo aos banqueiros criar 90% do dinheiro dos Estados Unidos baseado apenas no conceito de fractional reserves (reservas fracionais, sem lastro que garantisse a totalidade dos recursos) e emprestá-lo a juros. Menos de duas décadas após sua criação, a grande contração de crédito realizada pelo Fed no início dos anos 30 do século XX causaria a Grande Depressão de 1929. A independência do Banco Central americano só aumentou desde então, através da promulgação de inúmeras novas leis. A estratégia para enganar o público e fazê-lo pensar que o Fed era controlado pelo governo foi a criação de uma junta governante (board of governors) apontada pelo presidente do país e aprovada pelo senado. Os banqueiros tinham apenas que garantir que seus correligionários fossem os escolhidos para a junta, o que não era difícil, já que os banqueiros tinham dinheiro e dinheiro compra influência política em qualquer lugar do mundo.
Logo após a reunião secreta de Jekyll Island, teve lugar uma verdadeira blitz de relações públicas. Os grandes banqueiros de Nova Iorque criaram um fundo educacional de US$ 5 milhões para financiar professores em universidades americanas importantes, em troca de apoio ao novo banco central. O primeiro a ser cooptado foi justamente Woodrow Wilson, de Princeton, que viria a ser tornar presidente dos EUA. Uma das primeiras ações legislativas dos moneychangers com o novo Fed foi uma lei conhecida como Aldrich Bill (”lei Aldrich”) que logo foi apelidada pelo público como Banker’s Bill, pois beneficiava apenas as grandes instituições financeiras. O congressista Lindbergh, pai do famoso aviador Charles Lindbergh que pela primeira vez cruzou o Atlântico sem escalas em 1927 voando num monomotor, disse: “O plano de Aldrich é o plano de Wall Street. Significa novo pânico financeiro, se necessário, para intimidar a população. O político Aldrich, pago pelo governo americano para representar o povo no congresso, em vez disso, está propondo um plano para o grande capital”.
A lei não foi aprovada. Os moneychangers então, através dos banqueiros novaiorquinos, financiaram Woodrow Wilson como o candidato democrata à presidência dos EUA. Coube ao filantropo e financista Bernard Baruch a tarefa de “doutrinar” Wilson nesse sentido, em 1912. Tudo estava pronto para o ataque final dos moneychangers europeus ao sistema financeiro do Novo Mundo. Essa luta já vinha desde os tempos da presidência de Andrew Jackson, ferrenho opositor da idéia de um banco central privado. Mas a capacidade de manobra do dinheiro logo se revelaria determinante, quando William Jennings Bryan, assessor de Jackson e vigoroso obstáculo entre os moneychangers e seu objetivo, sem saber da doutrinação empreendida por Baruch, apoiou a candidatura democrata de Wilson. Logo seriam traídos. Durante a campanha presidencial, os democratas tiveram o cuidado de “fingir” que oposicionavam a lei Aldrich. Vinte anos depois, o congressista Louis McFadden, democrata da Pennsylvania, diria: “A lei Aldrich foi abandonada no nascedouro quando Woodrow Wilson foi nomeado candidato à presidência americana. Os líderes democratas prometeram à população que se fossem guindados ao poder não estabeleceriam um banco central para controlar as finanças da nação. Treze meses depois esta promessa foi quebrada e a nova administração do presidente eleito Wilson, sob a égide das sinistras figuras de Wall Street, estabeleceu a monárquica instituição do “banco do rei”, nos mesmos moldes do Banco da Inglaterra, para controlar integralmente o sistema monetário dos Estados Unidos da América.
Após a eleição de Wilson, os magnatas J.P. Morgan, Warburg e Baruch apresentaram um novo projeto de lei, que Warburg denominou de Federal Reserve System. O partido democrata ovacionou o projeto, apontando-o como radicalmente diferente da lei Aldrich. Na realidade, a lei era praticamente idêntica em quase todos os seus aspectos. E foi assim que, no dia 22 de dezembro de 1913, às 11h da manhã, com um quorum ínfimo de apenas três senadores e apoiada pelo próprio presidente Woodrow Wilson, o Federal Reserve Act foi aprovado sem dissidências. Naquele mesmo dia, o congressista Lindbergh alertara: “Essa lei estabelece um mastodôntico feudo monetário (money trust) na Terra. Quando o presidente assiná-la, um governo invisível representado pelo poder monetário será legalizado em nosso país. As pessoas podem não perceber imediatamente, mas a verdade virá à tona no futuro. O pior crime legislativo da História está sendo perpetrado por essa lei dos banqueiros”.
Esse verdadeiro ato de ganância e traição ao povo americano foi o resultado de uma longa batalha entre os moneychangers da Europa e os políticos americanos honestos. O sistema de fractional reserve lending (empréstimo sem lastro) seria para sempre o desejo dos mercadores, agiotas e usurários e efetivamente nunca mudou desde o início do Renascimento quando começou a ser praticado. Outro ingrediente fundamental dessa equação era a taxação do povo e que foi consagrada na nova lei. A constituição americana, tal como foi redigida, não apenas precluía o governo de editar quaisquer leis (essa prerrogativa cabia somente ao congresso) como também vetava a imposição de quaisquer taxas sobre a população. Apenas os estados podiam criar taxas e emolumentos, como fora o desejo dos founding fathers. A curiosa coincidência é que apenas semanas antes da promulgação do Federal Reserve Act, o congresso havia aprovado uma lei criando o imposto de renda. Até hoje historiadores e estudiosos têm dúvidas se esta lei foi adequadamente ratificada antes de entrar em vigor.
O modelo de banco central criado pelos moneychangers nos Estados Unidos, com fundamento no pioneiro Bank of England, ganharia o mundo no século XX e hoje todos os países do planeta possuem um banco central igual ou similar, baseado num sistema de impostos como garantia do dinheiro que emprestam, a juros, aos governos de seus próprios países, literalmente mantendo esses governos e a população reféns de suas gananciosas políticas monetárias, expandindo e contraindo o crédito como melhor lhes apraz. O líder inconteste dessa atividade é o Fed americano, que “dita as regras” para seus congêneres em redor do mundo, mas o mecanismo é exatamente esse.

Como o Fed é um banco privado, sua intenção primordial é criar grandes dívidas junto ao governo e aplicar juros sobre elas e, como garantia de pagamento, precisa de um sistema de impostos à prova de erros. Desde os primórdios das atividades da família Rothschild na Europa que os moneychangers sabiam que a única garantia real de recuperar os seus empréstimos a reis, monarcas e governos era o direito do devedor de taxar a população.
Em 1895 a Suprema Corte americana considerou inconstitucional uma forma similar de taxação do público. Mais uma vez o senador Aldrich veio em socorro dos moneychangers e empreendeu vigoroso lobby no congresso para provar que a nova taxação era necessária. E sucedeu. Seus colegas congressistas acederam, sem se dar conta de que haviam votado o “elo perdido” do tabuleiro de xadrez dos moneychangers em sua jornada para dominar os Estados Unidos da América no século seguinte, bem como o resto do mundo com seu conceito de “bancos centrais privados”.

Em outubro de 1913 o senador Aldrich apresentou novo projeto de lei fiscal no congresso, dando ao governo federal o direito de cobrar impostos, o que era apenas permitido aos estados da união. Para os moneychangers era essencial que o governo federal pudesse taxar a população, sob pena de não conseguirem dar seguimento à estratégia de criação de dívidas crescentes com aplicação de juros. Essa estratégia foi repetida em todos os países do mundo durante o século XX até que todos se tornassem devedores de seus bancos centrais e garantissem os empréstimos através da cobrança de impostos ao público.
Revendo a história do Vigésimo Século e a dos Estados Unidos em particular, podemos observar claramente como a sombra gananciosa e sinistra dos poderosos moneychangers manipula a agenda planetária até hoje. A prática de financiar os dois lados de um conflito, por exemplo, tornou-se uma de suas atividades regulares, opondo o capitalismo ao comunismo e este ao socialismo, religiões contra religiões e raças contra raças. Durante todo o século passado, os moneychangers, que não têm país, bandeira, hino ou deus, tiveram o controle em suas mãos.

Eles financiavam um dos lados até que estivesse suficientemente forte e pronto para uma guerra, depois financiavam o lado oposto e deixavam ambos se destruírem até ficarem sem recursos. A solução para ambos os oponentes saírem do fundo do poço em que se haviam atirado era criar mais e mais impostos para satisfazer a ganância e a usura dos argentários (10).
Não é difícil pintar o quadro real desta fraude. O risco que os moneychangers corriam era mínimo, pois os empréstimos que faziam eram apenas constituídos de cédulas de papel criadas do nada, através do sistema do fractional reserve lending (empréstimo sem lastro). A prática se tornou até mais fácil com o advento dos computadores, que simplesmente adicionaram mais zeros às operações. Os cidadãos dos países devedores eram a garantia dos empréstimos enquanto continuavam a pagar seus impostos e estavam submetidos às diretrizes de seus governos estabelecidos. Foi assim que os moneychangers europeus ganharam controle sobre as inocentes massas da civilização do planeta e continuam a detê-lo na atualidade.

Para termos uma idéia da ativa participação dos moneychangers na Primeira Grande Guerra (1914-1918) é preciso entender que o conflito era essencialmente entre a Rússia e a Alemanha. A França e a Inglaterra foram partícipes involuntários. Entretanto, ambos os países tinham membros da família Rothschild no controle de seus bancos centrais, mantendo-os reféns econômicos juntamente com suas colônias ultramarinas. Os moneychangers insuflaram a guerra sob o pretexto da defesa nacional, financiando todos os lados envolvidos até a exaustão física e material. Depois de quatro anos de derramamento de sangue, os argentários reuniram-se com todos os envolvidos e desenvolveram um sistema de taxação para pagar as dívidas de guerra, que acabaria por desencadear o surgimento do nazismo e a eclosão da II Guerra Mundial, que funcionou da mesma forma.
A grande restrição creditícia imposta pelo Fed no início dos anos 30 causou a quebra da bolsa novaiorquina de 1929, com impacto em todo o mundo. O presidente Roosevelt acabou por falir a economia americana ao ceder a todos os mandamentos dos moneychangers, inclusive confiscando todo o ouro em poder do público e aplicando severas sanções a quem não o entregasse. Foi assim que surgiu Fort Knox, um dos grandes embustes americanos, famoso na literatura e no cinema por guardar uma imensa fortuna em barras de ouro, mas, que, na realidade, nunca foi auditado desde sua criação há mais de seis décadas e suspeita-se que tenha pouco ou nenhum ouro guardado atualmente, que teria sido enviado aos bancos europeus como garantia de empréstimos feitos pelos argentários ao governo dos EUA.

Dez anos depois do crash, em 1939, todos os players de um lado e de outro do Atlântico estavam tão depauperados que uma nova guerra tornou-se iminente. Os moneychangers, principalmente através do Fed americano, financiaram todos os lados e aguardaram a eclosão do conflito. Até os nazistas receberam dinheiro deles. O projeto Manhattan, que deu aos Estados Unidos a bomba atômica, foi o coup de gras dos especuladores, viabilizando a emergência dos americanos como primeira potência mundial mas também criou as condições essenciais para a Guerra Fria entre os americanos e a União Soviética, mais um projeto de alta lucratividade para os moneychangers nas décadas seguintes com a corrida armamentista bipolar.
A Guerra da Coréia (1950-1953) e do Vietnam (1959-1975) são exemplos das práticas do fractional reserve lending praticada pelos bancos centrais para prover os governos de recursos para custear os conflitos, então já sob controle global dos moneychangers. O assassinato do presidente Kennedy em Dallas, Texas, em 1963, é uma repetição das circunstâncias envolvendo a era de Jesus há 2.000 anos. No dia 30.06.1963, Kennedy promulgou a Ordem Executiva número 11.110, retirando do Fed o poder de emprestar dinheiro a juros ao governo federal norte-americano. Com uma canetada, o pres. Kennedy criou as condições para encerrar as atividades do Banco Central americano. Essa ordem restaurou ao Depto. do Tesouro o poder de emitir dinheiro sem passar pelo Fed e, portanto, sem cobrança de juros. O dólar deixou de ser nomeado Federal Reserve Note e passou a ser emitido como United States Note e não seria mais emprestado ao governo, seria impresso por ele, sem juros. Essa lei foi sua sentença de morte. Cinco meses depois, em 22.11.63, Kennedy foi assassinado em Dallas por Lee Oswald, que por sua vez foi morto a tiros por Jack Ruby no dia em que daria seu primeiro depoimento público sobre o caso. Jesus também confrontou os moneychangers e o tribunal Sanhedrin do templo judeu revelando sua ganância monetária e acabou morto. Diante da possibilidade de perder o controle das massas e o direito de cobrar taxas e impostos, os moneychangers agem rápida e violentamente.
Alguém ainda tem dúvida sobre a origem da atual crise econômica que assola o planeta, iniciada com a retomada dos imóveis da categoria sub-prime e depois com o desmantelamento da “bolha” de investimentos de Wall Street, cujos efeitos irão impactar severamente todos os países do mundo, lamentavelmente os mais pobres com mais crueldade? Fica fácil compreender o papel dos bancos centrais mundiais, liderados pelo Fed em todas essas crises. Quem é mesmo que está emprestando cerca de US$ 850 bilhões ao mercado nos EUA, injetando dinheiro nas empresas e nos bancos? Ele mesmo, o Fed. Desta forma, expandindo e contraindo o dinheiro em circulação no mercado, os bancos maiores retomam ativos e o patrimônio das pessoas por uma bagatela e os revendem a preços usurários. Milhões de pessoas e negócios vão à falência, perdem suas casas e até a roupa do corpo, enquanto os moneychangers continuam sua opulenta trajetória de acumulação de dinheiro e poder.

Desconhecidas pela grande maioria das pessoas no planeta, essas informações estão a clamar uma decisão séria e definitiva da população diante desse cruel sistema de ganância e poder exercido por um pequeno grupo há mais de 300 anos, em contrapartida aos ensinamentos de amor ao próximo, irmandade e temor a Deus professados pela religião. Será que somos suficientemente civilizados para tomar esta decisão de forma adequada, quer individual ou coletivamente, para as futuras gerações? Ou também nós, diante do dinheiro e de todas as oportunidades e do poder que ele oferece, seremos tomados pela ganância e pela usura?
Uma coisa é certa. A civilização contemporânea, tal como está estabelecida, não subsistirá por muito mais tempo. Os problemas gerados pela cultura do dinheiro, do lucro, da ganância e do individualismo já estão destruindo a natureza do planeta de forma irreversível para os nossos descendentes. Aí reside o cerne da delicada decisão que nossa civilização terá que adotar, mais cedo ou mais tarde.

Se não enfrentarmos vigorosamente o embate milenar entre fortes x fracos e ricos x pobres, buscando ascender a uma consciência coletiva mais humana e amorosa e suprimindo os valores argentários, estaremos certamente acelerando nosso caminho para o fim.
É preciso que alcancemos sabedoria através de um renascimento espiritual, se quisermos deitar o pavimento para a sobrevivência das gerações futuras.

Todas as citações deste artigo, quer no texto principal, quer nos rodapés, podem ser conferidas em livros e matérias atuais e da época ou diretamente pela Internet, através de ferramentas de busca como o Google e outros.
NOTAS DE RODAPÉ E REFERÊNCIAS

1 Pai de Mayer Amschel [Bauer] Rothschild, autor da afirmação que abre o texto (acima).

2 Pela primeira vez em sua história, a empresa Lehman Brothers viu-se enredada em problemas especulativos e pediu concordata no início de setembro/2008 para evitar a falência.

3 A respeito, veja a história do conflito de Waterloo no Google, utilizando as palavras chave “Waterloo” + “Nathan Rothschild”. É importante realizar a pesquisa com as aspas e o sinal de mais para atingir o resultado esperado.

4 Veja no Google, sempre entre aspas para “focar” a pesquisa.

5 Banqueiro, financista e colecionador de arte americano que dominou o financiamento corporativo e a consolidação industrial no século XIX, ele articulou a fusão das empresas Edison General Electric e Thompson-Houston Electric Company que se transformou na General Electric, a conhecida GE. Também participou ativamente da criação da United States Steel Corporation, fruto da união da Federal Steel Company com a Carnegie Steel Company, que se tornou uma das grandes siderúrgicas americanas. Doou grande parte de sua fabulosa coleção de arte ao Metropolitan Museum of Art em Nova Iorque.

6 Fractional Reserve Banking = Sistema Bancário de Reserva Fracional, em que apenas uma pequena fração (às vezes até nenhuma, zero) dos depósitos bancários tem lastro em moeda corrente disponível para saque dos depositantes.

7 Greenback = verso verde. Os dólares impressos por determinação do presidente Abraham Lincoln tinham o verso em cor verde, para diferenciá-los das demais cédulas da moeda americana.

8 Do presidente Andrew Jackson, ao expulsar uma delegação de banqueiros internacionais do Salão Oval da Casa Branca: “Vocês são um ninho de vespas e ladrões cuja única intenção é acampar em torno da administração federal americana com sua aristocracia monetária perigosa para as liberdades do país”.

9 Do presidente James Madison (quarto presidente americano): “A história registra que os moneychangers se utilizaram de toda sorte de abusos, intrigas e de todos os meios violentos possíveis para manter o controle sobre governos através da emissão de moeda”.

10 A propósito, leia sobre “A República de Weimar”, período de inflação galopante na Alemanha entre a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais, em que o poder de compra do marco alemão foi completamente pulverizado pela altas taxas cobradas dos países aliados vencedores do conflito.
Revista Jus Vigilantibus, Domingo, 12 de outubro de 2008

sábado, outubro 25, 2008

Âmbar



Maravilhosa esta música e em perfeita sintonia com as lindas imagens escolhidas e trabalhadas pela minha carioca neste video-clip.

Ai que saudades da minha amada e do Rio de Janeiro! Fala sério!

Canção: Âmbar (Adriana Calcanhotto)
Interpretação: Maria Bethania
Video-clip: Carioca Praieira

segunda-feira, outubro 13, 2008

Parada Gay 2008 no Rio de Janeiro

Ontem, a Avenida Atlântica em Copacabana, vestiu-se com as cores do arco-íris para mais uma Parada Gay, desta vez a do Rio de Janeiro com milhares de pessoas. Estes videos da Globo sobre o evento parecem confirmar o que a minha carioca, que mais uma vez esteve presente, me disse: animação não faltou!






P. S. Amor, um passarinho disse-me que foste muito assediada. Na próxima estarei presente para as meninas atrevidas largarem do teu pé. Depois quero ver os videos todos que a M. fez, ok?

sexta-feira, outubro 10, 2008

Tal como era de esperar ...

... os projectos-lei do BE e do PV foram chumados pela maioria PS e pelo PSD e CDS.

quinta-feira, outubro 09, 2008

Amamos Portugal!


Amanhã a Assembleia da República (AR) vai votar os projectos lei que prevêem a alteração do Código Civil sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

A UMAR (União de Mulheres Alternativa e Resposta), a Associação para o Planeamento da Família, a Associação SOS-Racismo e a Associação Médicos Pela Escolha, vão estar na AR para manifestar a sua solidariedade pelo direito ao casamento para todos os cidadãos.

"Se fossem só as mulheres impedidas de casar, se fossem só as pessoas de origem africana seria igual, seria discriminação." diz Raquel Freire da Associação Médicos Pela Escolha.

Salomé Coelho acrescenta: "Durante o Estado novo as professoras primárias precisavam da autorização para casar porque estavam ao serviço do Estado. Também as enfermeiras eram impedidas de casar, por lei. É o contexto que dita as regras, às vezes temos de sair do contexto para evoluir."

Raquel Freire conclui, deixando um alerta: "Devemos deixar de exportar apenas vinho e passar a exportar direitos, liberdades e garantias. Já que demos o exemplo na abolição da pena de morte, vamos voltar a fazê-lo."

Como lésbica agradeço todos os apoios, apesar de saber que amanhã a AR vai claramente discriminar os homossexuais portugueses votando maioritáriamente contra os projectos lei, ao arrepio do texto constitucional.

Amanhã, estarei de luto!

terça-feira, outubro 07, 2008

Eleições no Brasil


No passado domingo foram as eleições para a prefeitura (câmara municipal) das 26 capitais de estado do Brasil. Destas, 15 já elegeram tanto os prefeitos (presidentes de câmara) como os vereadores, faltando decidir na 2ª volta 11 capitais de estado.

Do resultado, há um reforço do PT e, consequentemente, de Lula da Silva. O PT, até agora elegeu seis prefeitos, em Recife, Fortaleza, Vitória, Palmas, Rio Branco e Porto Velho. O PMDB (aliado do PT no governo) conquistou Campo Grande e Goiânia. O PP conquistou Maceió e Boa Vista. O PSB manteve a Prefeitura de João Pessoa. O PC do B conquistou Aracaju e o PV Natal.

Os estados de São Paulo e Rio de Janeiro vão escolher os respectivos prefeitos na 2ª volta.

Em São Paulo a disputa será entre o actual prefeito Gilberto Kassab do DEM e Marta Suplicy do PT.

Mas a surpresa foi na “cidade maravilhosa” com a passagem à 2ª volta do candidato do Partido Verde, Fernando Gabeira que derrotou o candidato do PRB, o evangélico Marcelo Crivela. Assim, Gabeira vai "à final” com Eduardo Paes do PMDB.

Ora, a minha especial atenção sobre o que se passa no Brasil em termos políticos prende-se com o facto de, muito em breve, eu ir para lá viver.

Sou lésbica e interessa-me que o PT saia reforçado destas eleições pois, perspectiva-se, assim, uma vitória do PT nas eleições de 2010, já não com Lula da Silva, mas com a candidata por si apoiada, Dilma Rousseff.

E, interessa-me, porque é do conhecimento geral que o PT apoia a luta da comunidade GLBTT brasileira no acesso aos tais 37 direitos que lhes são negados.

De qualquer modo, apesar de satisfeita com o resultado destas eleições, até ao momento, não posso deixar de fazer uma forte crítica à comunidade GLBTT carioca que “deixou cair” Roberto Gonçale, candidato a vereador, homossexual assumido e um activista de mão cheia. De facto, não percebo os 348 votos do candidato! É que não é preciso fazer contas complicadas para se perceber que a maioria dos eleitores GLBTT do Rio de Janeiro não votou nele. Os pequenos “poderzinhos” atacam em todas as frentes e as comunidades GLBTT de todo o mundo não lhes são imunes. Certamente que a eleição de Roberto Gonçale não traria os dividendos que as organizações GLBTT esperam vir a ter com a eleição de outro candidato.
Triste, mas sobretudo, de lamentar, pois deram, de mão beijada, um forte argumento à oposição homofóbica: “se os próprios GLBTT não votam nos candidatos com a mesma orientação sexual, somos nós que vamos defender os interesses deles?” Pois é, depois reclamam que lhes são negados direitos!

Tirando esta decepção, não posso deixar de salientar o facto de os brasileiros estarem cada vez mais convictos de qual o partido que, em geral, melhor defende os seus interesses. É que foi com o PT de Lula da Silva que, pela primeira vez, o Brasil saldou por completo a sua dívida externa. E este, minha gente, é um dado importantíssimo para qualquer país que deseja crescer em termos económicos.


segunda-feira, outubro 06, 2008

10 de Outubro de 2008 - O dia da hipocrisia!

O PS, hipocritamente, impôs a disciplina de voto contra o casamento entre homossexuais, escudando-se na desculpa esfarrapada do "oportunismo político do BE". Ora se fossem mas é catar macacos!

Não lhe chamo união civil e sim casamento porque, apesar de serem a mesma coisa, é o conceito de casamento que quero e não outro qualquer que possa de, algum modo, ser desvalorizado pelo cidadão comum por ser entre pessoas do mesmo sexo.

E, como juridicamente o que produz efeitos é o casamento civil e mais nenhum outro, também não preciso dizer que é civil.

Assim, pelo facto de existir, por parte do partido da maioria uma disciplina de voto contra os dois diplomas que se apresentam a votação, já sabemos qual vai ser o resultado da votação e, mais uma vez, os homossexuais serão tratados como cidadãos de segunda sem terem os mesmos direitos, apesar de terem os mesmos deveres.

De qualquer modo, até dia 10, os homossexuais deste país viverão na ilusão de que se venha a operar um pequeno milagre.

Enfim, é a “politiquice” de meia tigela que temos e que vamos engolindo na esperança de que “dá próxima é que vai ser”.

terça-feira, setembro 30, 2008

A crise e o optimismo dos nossos governantes


A Câmara dos Representantes dos USA chumbou a injecção de 700 mil milhões de dólares para evitar a queda de Wall Street e um novo crash como aconteceu em 1987. Ainda há quem acredite que não há abundância para todos. Haver há, está é nas mãos de só 1% da população.


Não sei se foi bom ou mau este chumbo - cada vez mais tento não me deter nestes dois conceitos tão opostos entre si e tão radicais - mas fiquei de algum modo preocupada.


Há já bastante tempo que era do conhecimento geral que a situação como estava era insustentável por muito mais tempo e que brevemente se alteraria.


Confesso que detesto a política externa dos USA e a sua arrogância relativamente ao resto do mundo e, portanto, deveria esfregar as mãos de regozijo com o que está a acontecer, até porque, acredito mesmo que é o princípio do fim do american dream que se fartou de lixar a vida de muita gente. No entanto, todos sabemos quão dependentes são os restantes continentes das idas à casa de banho por parte dos USA.


Mas, hoje de manhã respirei de alívio! Manuel Pinho diz que "acabou o mundo tal como o conhecíamos" uma novidade que não tinha ainda passado pela cabeça de nenhuma alminha e, até, deixa uma réstia de esperança a todos os portugueses quando disse, qual profeta "hoje é o dia que marca o príncipio de uma nova era" e "Portugal pode sair bem desta crise". Por pouco não desatei a chorar de emoção, senhor ministro!


Sócrates, por sua vez, diz que "o sistema financeiro português tem mostrado resistência às consequências da turbulência e das incertezas nos mercados financeiros internacionais", pelo que, as famílias com poupanças nada devem temer. De facto, num país em que se poupa cada vez menos, dado o nível de vida dos portugueses, baixíssimo quando comparado ao de outros povos da UE, é caso para dizer: Que lata, senhor primeiro-ministro!

Não satisfeito, Sócrates responsabilizou os USA pela situação, pois em sua opinião "Washington tem a obrigação de tomar medidas e suster a propagação da crise ..." outra extraordinária declaração, de verdadeiro estadista, sim senhor!


Das duas uma, ou estes senhores andam a fazer workshops de limpeza de aura, activação de chakras, meditações e canalizações com entidades dos mundos subtis e tiveram acesso a informação que mais ninguém teve, ou então, a Petrobras descobriu petróleo em Portugal e a descoberta está no segredo dos deuses. OU, colocando ainda uma terceira hipótese, os moçoilos andem mesmo a gozar ca genti!

quarta-feira, setembro 10, 2008

Palestra sobre Processo Hoffman da Quadrinidade


O Processo Hoffman da Quadrinidade é um poderoso método de aprendizagem vivencial que já transformou a vida de mais de 75.000 pessoas em todo o mundo.

O Processo Hoffman da Quadrinidade foi criado em 1967 por Bob Hoffman. Hoje, 41 anos depois, ele está consolidado em diversos países tais como: Estados Unidos, Brasil, Canadá, Argentina, Austrália, Arábia Saudita, Inglaterra, Espanha, Alemanha, Itália.

E agora, pela primeira vez, está a abrir os trabalhos em Portugal.

Assim, está convidada(o) a ter um primeiro contacto, através de uma palestra, com este método inovador que possibilita uma profunda mudança pelo conhecimento pela aprendizagem e pelo amor por si mesma(o). Este amor e compaixão ambos sentimentos que despertos em sua verdade amadurecem as atitudes e acções, estabelecem novos planos e objectivos, criam novas oportunidades e implementam uma nova dinâmica na vida.

Dia
15 de Setembro de 2008 (2ª Feira)

Horário
20h30

Local
Rua Quirino da Fonseca nº 20 cave dta. - Lisboa. Ver mapa em http://maps.google.com/maps?hl=pt-PT&q=Rua+Quirino+da+Fonseca+Lisboa&cr=countryPT&um=1&ie=UTF-8&sa=X&oi=geocode_result&resnum=1&ct=image

Contacto
92 75 53 937

Sites
Hoffman do Rio de Janeiro http://www.hoffmanrio.com/
Hoffman International http://www.quadrinity.com/
Entrada livre

Palestrante:

“Desde 1982 que trabalho com o Processo Hoffman, e nem poderia ser diferente pois minha vida tem um divisor após eu ter feito este poderoso trabalho de transformação.” Hedi Oliveira

Formação

1971 - Brasília – Licenciaturas em Relações Públicas, em Publicidade, em Marketing e em Jornalismo pela UNB (Universidade de Brasília).
1982 - Brasília – inicio da formação específica na técnica Hoffman da Quadrinidade.
1982 - Brasília – trabalhos com Marion Pastor (Diretora do Institute for Personal Change e autora do livro "Where Freedom Begins").
1983 - Porto Alegre – Continuidade da formação do Processo Hoffman da Quadrinidade com Doro Ortiz.
1984 - Belo Horizonte – Graduação como Professora Sénior do Processo Hoffman com Alaor Passos e Susy Stroke.
1984 - Belo Horizonte 1985 – Eneagrama das Personalidades com Cláudio Naranjo.
1985 - Rio de Janeiro – Vários trabalhos efectuados com Bob Hoffman (criador do Processo Hoffman da Quadrinidade).

Actividade Profissional

1971 a 1983 – Brasília e Rio de Janeiro - Executiva de Marketing e Publicidade, gestora de Agência de Publicidade.
1984 a 1986 – Belo Horizonte – Professora sénior do Processo Hoffman da Quadrinidade – InstitutoTH4.
1986 a 2008 – Rio de Janeiro – Professora sénior do Processo Hoffman da Quadrinidade InstitutoTH4 e Instituto Hoffman do Rio de Janeiro.
1986 a 2004 – Rio de Janeiro - Paralelamente ao Processo Hoffman, é empresária, directora e gestora da Memórias Futuras Edições.
2005 a 2008 – Rio de Janeiro – Empresária de indústria de produtos naturais – Millenium Produtos Naturais.
Divulguem e Compareçam!

segunda-feira, agosto 25, 2008

Vou ali e já venho!




Se este blog nos últimos tempos já andava em banho-maria, agora vai mesmo a banhos por uns tempos e só volta lá para finais de Setembro.

É que com a chegada da minha querida carioca que por cá vai ficar uns tempos, as minhas prioridades são outras.

Portanto, a quem vai de férias, os votos de excelentes dias de sol, muita diversão e algum descanso. Aos que já voltaram de férias, desejo-vos uma boa rentrée.

Até daqui a um mês que eu vou namorar.

terça-feira, agosto 19, 2008

Valha-nos Quique Flores, o belo!


Mesmo antes do começo do campeonato, ou já começou? Bom, não interessa, o meu Benfica pode orgulhar-se de já ter ganho algo: O de ter o treinador mais bonito e charmoso do campeonato português!
Não faço ideia se como profissional o homem vale alguma coisa, mas que é um bonitão, isso ...

quinta-feira, julho 31, 2008

Alegrias que os filhos nos dão




A filha do meio da minha querida carioca classificou-se no vestibular na primeira classificação.
A minha amada, que é do mais mãezona que imaginar se possa, está inchada de orgulho. Eu também!
Parabéns minha linda Princesa Negra. Adoro-te!

segunda-feira, julho 28, 2008

Só sei pensar em você



Video-clip: Carioca Praieira
Canção: Então me diz
Voz: Simone
Música e Letra: Zélia Duncan

quinta-feira, julho 24, 2008

Chávez em Lisboa presta homenagem a Bolívar


Há cerca de 15 minutos passava eu na Av. da Liberdade, em Lisboa, perto da estátua de Simão Bolívar, quando vejo um aglomerado de gente, não muito grande, agitando bandeirinhas da Venezuela.
Apesar de não serem muitas pessoas percebi, pela quantidade de polícia, profissionais dos media, trânsito parado e buzinadelas dos condutores impacientes, que não era uma manifestação qualquer.
Abordei um agente da autoridade e perguntei-lhe o que era aquilo. Depois de delicadamente me desejar as boas tardes, a autoridade explicou-me que era o Presidente da Venezuela que estava em Lisboa e decidira fazer uma homenagem a Bolívar pelo 225º aniversário do seu nascimento.
Agradeci o esclarecimento e segui o meu caminho de volta ao meu local de trabalho, não sem antes ouvir meia dúzia de maduros que de punho no ar berravam "o povo unido jamais será vencido!"
Sorri para comigo, enquanto pensava na admiração que tenho por estes líricos que acreditam que o povo jamais será vencido que é o mesmo que dizer que ainda acreditam no pai natal.
É que o povo já foi vencido há bué! Não porque a frase no seu conteúdo não seja verdadeira mas, tão só, porque o povo não está (se é que alguma vez esteve) unido!

segunda-feira, julho 21, 2008

Gay?


- És muita boa! Pena que sejas fufa, mas é porque não conheces aqui o Zé!
- Ó pá, elas agora já não são fufas! Agora esta gente é tudo gays!
- Ah não? Ahn ... c'a raio de modernices!

Gay? Então uma mulher que se sente erótica e afectivamente atraída por mulheres, é gay?

Mas eu entendo a confusão do amigo do Zé!

Se por um lado se fala na comunidade LGBT ou GLBT, que muito povinho não percebe o que é, por outro lado publicita-se a parada gay, o casamento gay, a Jodie Foster a assumir que é gay, o bairro mais gay, a rua mais gay, hotéis e viagens para gays, etc.

Já que se quer uniformizar as designações LGS ou GLS, então porque não a parada homossexual, o casamento homossexual, a Jaquina Batata e o Toninho dos Anzóis a assumirem que são homossexuais, o bairro mais homossexual, a rua mais homossexual, hotéis e viagens para homossexuais, etc.?

A mim não me incomoda absolutamente nada que os homossexuais do género masculino se auto intitulem de gays. Só que eu detesto americanadas!

Eu não sou gay coisa nenhuma! Sou lésbica ou homossexual, ok? E não é com muito pride. É com muito orgulho!

Tenho dito!

Até que não é um mau blog! Again!


Recebi de novo este selo, desta vez da Andarilha Estelar. Obrigada amor!
O selo é uma brincadeira que atesta que este "até que não é um mau blog"!
Devo repassar o selo para outros blogs. Existem algumas regras para repassar o selo:
- O prémio deve ser atribuído aos blogs que vocês considerem ser bons. Entende-se como bons blogs aqueles que vocês costumam visitar regularmente e deixar comentários.
- Se recebeu o “Diz que até não é um mau blog”, deve escrever um post indicando a pessoa que lhe deu o prémio com um link para o respectivo blog. Neste post devem aparecer o selo e as regras.
- Indica outros nove blogs ou sites para receberem o prémio.
- Exibir orgulhosamente o selo do prêmio no seu blog, de preferência com um link para o post em que fala dele e de quem te presenteou.
Os blogs indicados são:
Existem alguns outros de que gosto muito, mas desta vez optei por estes que leio amiúde mesmo quando, como actualmente, a minha disponibilidade é mínima até para lhe comentar as postagens.

terça-feira, julho 08, 2008

Mesmo que seja eu



Video-clip: Carioca Praieira
Voz: Marina Lima
Música e Letra: Erasmo Carlos

quinta-feira, julho 03, 2008

Junho: O mês mais LGBT!



No passado mês de Junho comemorou-se, um pouco por todos os países que são Estados de Direito Democráticos, os 39 anos anos de Stonewall.

Em Lisboa, mais uma vez aconteceu a Marcha do Orgulho LGBT, infelizmente com alguns slogans nada próprios de uma manifestação que pretende chamar a atenção para a existência dos mais variados preconceitos contra a população LGBT que, ao arrepio do artigo 13º da Constituição da República Portuguesa, continua a ser alvo de afrontas e sem acesso a vários direitos.

No passado sábado, dia 28 de Junho, na Praça do Comércio em Lisboa, lá aconteceu o tal Arraial Pride - não há meio de conseguir habituar-me a esta designação - com direito a barraquinhas montadas de comes e bebes, um palco onde desfilavam vários artistas e meia dúzia de caixotes a que deram o nome de WC's e, onde se juntavam filas de pessoas, aos pulinhos enquanto apertavam as pernas contra os genitais numa tentativa vã de aliviar a urgência aflita de fazerem xixi.

Só vi duas barraquinhas de venda de t-shirts e outros acessórios e apenas uma com venda de livros, o que considero muito pobrezinho para algo que apenas acontece uma vez por ano. Mas, tento desculpar as várias organizações portuguesas, promotoras destes eventos, com a tremenda falta de recursos financeiros existente neste cantinho à beira mar plantado que parece ser fadado a crises económicas que nunca mais acabam.

Tanta decepção só é um pouco colmatada quando sei que do outro lado do Atlântico, o Rio de Janeiro se declarou uma cidade de orgulho, através do seu Governo Municipal, pois foi lançado pela Prefeitura da Cidade o selo comemorativo Rio Orgulho. Para além disto, de 29 de Junho deste ano até 29 de Junho de 2009 existirão seminários, mobilizações, reflexões, festas, para além da Parada LGBTT do Rio e onde se discutirão e festejarão temas relacionados ao mundo LGBTT. Se desejarem, podem conferir o que por lá vai sendo feito aqui.

No país irmão as organizações de defesa dos direitos da comunidade LGBT têm feito um trabalho extraordinário de visibilidade. Em Brasília, ocorreu a 1ª Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais onde Governo, sociedade organizada e povo, discutiram políticas públicas para a população LGBT. E, como resultado de toda a Conferência, a elaboração do Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos LGBT e, ainda, estratégias para fortalecer o Brasil sem Homofobia – Programa de combate à violência e à discriminação contra a população LGBT e de promoção da cidadania homossexual.

A comunidade LGBT brasileira, bate-se há dois anos pela aprovação do PLC 122/2006, Projecto Lei de Criminalização da Homofobia. Para que tal projecto veja a luz do dia podemos dar uma ajuda clicando aqui e assinando esta petição electrónica que a ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e Transgéneros) irá enviar ao Senado Brasileiro. É que, para quem não sabe, no Brasil, a cada 2 dias um homossexual é assassinado pelo simples facto de ser homossexual. No Brasil, existem milicias para matar homossexuais. Quando as lésbicas são mortas, elas são estupradas, os seus órgãos genitais cortados, e muitas vezes lhes são enfiados canos, paus, etc. São crimes específicos contra homossexuais. O Projeto de Lei 122/2006 criminaliza este tipo de homofobia e outros relativos a ofensas e discriminações horríveis.

A minha parte está feita.

quarta-feira, junho 18, 2008

Haja paciência!



Há um mês, o Supremo Tribunal da Califórnia declarou inconstitucionais as leis estaduais que proíbem o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Na foto, vemos Del Martin de 87 anos e a sua companheira Phyllis Lyon de 83 anos casando, finalmente, após uma longa espera de 55 anos.

Portugal e já agora Brasil - que acompanho com particular interesse no que respeita aos direitos das pessoas LGBT - para quando a decisão? Teremos de esperar mais quanto tempo?

Haja paciência!

segunda-feira, junho 16, 2008

36



De regresso de 15 maravilhosos dias junto da minha amada carioca e passados, em grande parte, na sua cidade, que é de facto "abençoada por Deus e bonita por natureza", aproveito para desejar um feliz aniversário à minha querida Citadina e agradecer-lhe por ser alguém tão especial com quem posso falar, meditar, reflectir e partilhar a minha vida.
Poucos te conhecem e acedem como eu. Outros, porque absolutamente incapazes de chegarem perto de compreenderem a tua nobreza de carácter, alegria e sentido de humor limitam-se, por pura desfaçatez, ignomínia e falta de carácter, a tentarem denegrir-te. Eu sei como é doloroso para quem, podendo defender-se com provas, opta pelo silêncio porque se recusa a caminhar na mesma direcção. No entanto, acredita amiga, que as tentativas dessa gente não passam disso mesmo. É gentinha muito ignorante para quem manipulação, é poder! Pobres de espírito para quem as palavras amor, amizade, dádiva e partilha são desprovidas de conteúdo e, por isso, apenas dignos da nossa compaixão. Quem verdadeiramente te conhece sabe da absoluta maravilha que é ter-te como amiga.
Feliz Aniversário minha queridíssima amiga e votos de abundância junto da tua amada e muito minha amiga, Cosmopolita!